0
RES
01 de março de 2020
-
Se preocupar mais com a vida do outro do que com a sua própria é um sinal ruim - de desgraça pessoal e insegurança com a própria vida
-
Elite muito ignorante —sem cultura abrangente —incapaz de pensar o país e de ver o outro.
-
Feiúra: elite brega —sem senso estético algum!
-
Sentimento autoral excessivo —autonomia no lugar errado / auto referencial? Vontade de estar no controle o tempo todo —dificuldade extrema em se permitir ser possuído por coisas que o sujeito não domina. A pessoa vive num governo absolutista de si mesmo.
-
Hegemonia do sujeito. Incapacidade de abrir mão do que pensa de si. Prepotência extrema! Prepotência extrema sobre si mesmo, não há espaço para manobras livres, o sujeito se põe num auto campo de concentração.
-
A dança coletiva no atelier: revelou uma timidez extrema -explicar profundamente está timidez? Timidez formal / timidez psíquica / timidez corporal / timidez intelectual. Timidez esta que aparece em toda nossa produção intelectual até hoje.
-
Desapropriação profunda de símbolos nacionais e incapacidade de gerá-los.
-
Não produzir para fora de si - se não produz para fora irá produzir para dentro - quase sempre como doença — produção enferma, sintomática
-
Complexo de inferioridade
-
Timidez formal
-
Educação péssima que tivemos no Brasil -formação não sólida -inconsistente sob todos os aspectos — EDUCAÇÃO MISERÁVEL DO BRASILEIRO
-
ISOLAMENTO na América Latina (isolamento linguístico dentro da América Latina) somos o único país que não fala espanhol na América Latina.
-
Carência: como resolvemos nossa carência —falando mal do que não conhecemos —reagimos de maneira péssima a destruição criativa
-
Arrogância? Entra no lugar de incapacidade de se articular de forma mais qualificada.
-
Mão de obra desqualificada?
-
Hiato: separação / aporia—entre prática e teoria / melhor ainda dispomos de maneira esquizofrênica o uso psíquico —isto é: não deixamos as coisas se misturarem dentro de nós. Temos uma ideia fechada do que é bom e do que é mal —são coisas impermeáveis dentro de nós.
-
Excesso tremendo de se preocupar com o que o outro pensa de nós — espírito colonizado
-
Explicando melhor item acima: cisão profunda em nosso caráter do que é público e do que é privado. Nunca deixamos o privado virar público e vice versa. Principalmente nosso inconfessado não é discutido nunca. Nossos vícios são proibidos de qualquer discurso.